Sem a avaliação desconheceremos sempre o ponto onde estamos, como estamos ou para onde precisamos nos dirigir. Desconheceremos os valores já construídos, os avanços, e não teremos tempo algum para a alegria de saber que aprendemos!
Sem a avaliação desconheceremos nossas deficiências e não teremos chance alguma para um refazer ou para um recomeço. Não saberemos como posseguir nem aprimorar. Não conheceremos a força que têm a vontade e a preseverança. Não saberemos do valor que é levantar-se! Nem das obras maravilhosas que o Coletivo consegue construir em nosso aprendizado.
Avaliar é preciso! Auto-avaliar-se, mais ainda!
Jamais alcançaremos o êxito que promove um ato avaliativo íntegro, autêntico, legítimo, incluso, dialógico, emancipatório ou inovador, e muito menos contextualização, se não nos libertarmos de três coisas que só atrapalharam o sucesso de uma avaliação: o preconceito do padrão; o orgulho de ser "infalível" e a vaidade (falta de humildade).
Avaliar exige submissão na coragem.
Mensurar poderá ser um ponto de avaliação num currículo ou numa atividade, ou produção qualquer; não é, porem, a avaliação. Enquanto a mensuração se conforma com a medida, a avaliação, complexa e simples por sua natureza, quer estabelecer-se pouco a pouco num processo retroalimentador, coincidindo com o crescimento do próprio ser humano - que se quer melhor, mais perfeito, cada vez mais!
TEXTO REFLEXIVO
A loja da educação
Caminhando pela rua vi uma loja que se chamava a loja da educação.
Entrei na loja e vi um professor no balcão.
Maravilhado lhe perguntei.
- Mestre professor o que vendes?
Ele me respondeu
Tudo que necessita para ter uma educação.
Custa muito caro?
Não tudo é de graça?
Contemplei a loja e vi jarros de respeito, pacotes de esperança e dedicação, caixinhas de amor, sabedoria, flexibilidade de compromisso.
Tomei coragem e pedi:
Por favor, pedir muito amor, respeito, bastante, sabedoria, esperança enfim.
Educação para mim, para minha família e toda a comunidade.
Então o professor preparou um pequeno embrulho que cabia na minha mão.
Sem entender perguntei-lhe
Como é possível colocar tantas coisas nesse pequeno embrulho?
O professor respondeu-me sorrindo meu querido, aqui na loja da educação não oferecemos frutos apenas sementes.
Autor desconhecido.
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